As chuvas deixam 854.486 de imóveis sem água (número chegou a 1,06 milhão mais cedo) e 424 mil sem luz no Rio Grande do Sul. A elevação do nível dos rios coloca sob pressão 12 barragens, informou o governador Eduardo Leite (PSDB), em entrevista coletiva.
Em dez dias, Rio Grande do Sul registrou o equivalente a três meses de chuva. Ao todo foram 420 milímetros de precipitação entre os dias 24 de abril a 4 de maio, conforme o governo do Estado.
Alagamentos fecharam 17 hospitais no Rio Grande do Sul. Outros 75 estão com atendimento parcial, segundo o governador. Ontem, pacientes foram transferidos de helicóptero após o HPSC (Hospital de Pronto Socorro de Canoas) ficar alagado
Governador reclamou da dívida pública do Estado com a União. "O Rio Grande do Sul é um Estado que tem dificuldades para operar na normalidade por conta das restrições fiscais, grave problema que temos por conta de dívidas contraídas ao longo de tempos. [Se] já dificulta em tempos de normalidade, em tempos de excepcionalidade não vamos conseguir dar resposta, não vamos ter fôlego para responder se a gente não encaminhar determinadas soluções."
Leite também criticou o limite de gastos imposto aos Estados. "Se colocar R$ 10 bilhões na nossa conta eu só posso gastar o limite do ano passado mais a inflação do período, eu não consigo fazer a despesa, vamos ter que trabalhar nessa lógica
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